quinta-feira, 19 de abril de 2012

Processo Criativo "Colaborativo" Duo(sem título) com Andréia Oliveira y Ariana Andrade




História da Dança no Brasil. Estereótipos femininos surgidos na espetacularização do samba: a identidade feminina atual, emaranhada a sexualidade.


A Dança brasileira que me refiro no presente texto e no manifesto (chamo minha dança de manifesto, já que surge de problemáticas, inquietações por mim vividas), apresentado é o samba. Após análise fílmica do Barravento, do renomado cineasta brasileiro Glauber Rocha percebi o quanto perdemos de tradição, de cultura, de identidade no samba de roda, mesmo considerando exagerada a forma que a Bahia é representada no filme, tracei paralelos que por horas são pertinentes e por outras me deixam confusa. O contraponto que observei (observo) é o comportamento de algumas mulheres em alguns sambas, pagodes, partido alto, que exaltam em sua performance a sexualidade, o corpo seminu, o barulho das gargalhadas embriagadas, a música que segrega mulher. Incomoda-me e, muito.

Mas fico pensando, será que faz parte do processo de reconfiguração do samba? Será que o samba está se atualizando? Será que faz parte da Dança contemporânea brasileira, esse novo modo de dançar e expressar o samba? Será que temos que dar um novo nome a essa dança?

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