cara descarada.
sem vergonha
de chorar
amar
ser inteira
verdadeira.
de confiar
abrir caminhos
andar de pés descalços [ e sobretudo juntosxxx!.
de parar [ Ôpah!
de ser triste quando necessário,
e extravagante quando a alegria quer sair pela boca e gritaaahhhhhhhrararara!!!
essa imagem 'fala' tudo isso.
eu no topo da montanha
reavivando a árvore em mim.
eu sou árvore.
folha, flor e fruto.
felizxxx por tudo que a natureza favorece acontecer.
tudo no tempo certo [ como tavô sempre me disse.
satisfeita pelos nãos,
e inquieta (eu!)
para mergulhar em sins maravilhosos.
dar lugar a saúde abundante
aos sorrisos largos
abraçar minhas famílias, quem chega, quem vai.
deixar a LIGA girar espiralada.
essa imagem transborda meus eu's em 2015.
meus doces afetos
equívocos, enganos...
a estapafúrdia (eu!!!).
doce, dourada, colorida,
venenosa e suave.
essa imagem,
sou eu!
VIDA!!!
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
a véia.
sou dada as coisas velhas, que carregam um valor histórico,
um cheiro, um sabor...
coisas antigas,
maneiras arcaicas de viver.
a cada ano que passa surge a satisfação de me tornar a véia
que me acompanha por toda vida.
ela tem o tempo do mundo. é a mãe natureza personificada em ser humana.
por falar em humana, esse é meu único título.
e quem não quiser ser véia que MORRA LOGO.
antropologias del cuerpo≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈≈
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
diálogos com ela.
fêmea selvagem
arataca - bahia, 30.10.2015 > IV jornada agroecológica > irepó junto.
foto: alex freire
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
parte dela sou eu.
minha gente vem à tona,
mito.
meu lamento vem de dentro,
grito.
surge a dança espiralada,
rito.quanta emoção deusassssxxxxx!!!
aaaiiiiiii como custa ser intensa.
essa entrega verdadeira que me invade a alma.
essa arte me atravessa
me transborda, devora.
revivo memórias, histórias.
quanta doooorrrr que se transforma em bons sentimentos.
admiração que me traz tormento.
palavras que estavam intaladas após longas caminhadas,
por lugares que nem sei.
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
doce e dourada
dia doce e dourado.
e o sol iluminado
me deixa cheia, inteira,
alimentando ideais
que ganham corpo
e
manifestam
o amor que tenho
a terra
a vida
ao ser humano.
sentimento que brota [ sem distinção.
em um dia doce e dourado.
domingo, 6 de dezembro de 2015
mutante colorida
cobra dourada
borboleta colorida
loba incansável
de vitórias aguerridas.
imensamente feliz por não ser asmática.
sou mais que abençoada!
talvez agora entenda por que sou tão invejada [ - lástima!
pessoas maravilhosas ao meu redor,
tenho família dentro e fora de casa.
danço meu mito
vivo meu rito
escrevo meu trajeto
cheio de flores afetos.
sinceramente,?
se eu não fosse eu ficaria desesperada.
... por mais que tentem me derrotar,
ninguém consegue me alcançar,
porque tenho asas e sei voar.
emano positividades ao mundo
e da vida colho bons frutos.
real, realidade.
mulher de maravilhosidades.
borboleta colorida
loba incansável
de vitórias aguerridas.
imensamente feliz por não ser asmática.
sou mais que abençoada!
talvez agora entenda por que sou tão invejada [ - lástima!
pessoas maravilhosas ao meu redor,
tenho família dentro e fora de casa.
danço meu mito
vivo meu rito
escrevo meu trajeto
cheio de flores afetos.
sinceramente,?
se eu não fosse eu ficaria desesperada.
... por mais que tentem me derrotar,
ninguém consegue me alcançar,
porque tenho asas e sei voar.
emano positividades ao mundo
e da vida colho bons frutos.
real, realidade.
mulher de maravilhosidades.
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
avante rainhas do mundo.
O seguinte texto redigido pelas mulheres revolucionárias negras foi publicado no periódico do partido: “The Black Panther” (A pantera negra), em 9 de agosto de 1969, pág. 23.
"Mulheres negras, mulheres negras, levantai a cabeça e olhai à frente. Nós também somos necessárias à revolução.
Irmãs, eduquemos nosso povo.
Combater o liberalismo e combater o machismo. Despertar nossos homens para o fato de que somos nem mais nem menos. Somos tão revolucionárias quanto eles. Durante muito tempo temos estado sozinhas. Durante muito tempo temos sido mulheres sem homens, durante muito tempo temos sido duplamente oprimidas, não somente pela sociedade capitalista, mas também pelos homens.
Agora já não estamos mais sós, nossos homens estão junto a nós. Nós, mulheres e homens revolucionários, somos um a metade do outro.
Devemos continuar educando nossos homens, e conduzir suas mentes desde o nível machista a um nível superior.
Nossos homens precisam, querem e amam seus filhos, que saem de nossos úteros férteis.
Necessitam de nossa confiança e ânimo tanto quanto precisamos dos deles. Precisam de nós para educar a eles, ao povo e a nossos filhos tanto quanto nós mulheres precisamos deles para nos educar. Irmãs, somos chamadas pela própria vida.
Somos chamadas pela revolução.
Somos mães de revolucionários, conosco está o futuro de nosso povo.
Nós, minhas irmãs, somos as mães da revolução e dentro de nossos úteros está o exército do povo.
Irmãs! A revolução está aqui! Que surja o exército! Que surjam os fuzis!
Nós, irmãs, somos mulheres revolucionárias de homens revolucionários!
Somos as mães da revolução!"
Camarada Candi Robinson
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
irepó e seus percursos.
grunidos, gritos, uivos, cantorias
ecoam de nossos seres imaginários,
construindo uma tessitura de subjetividades.
ancestralidades que brotam de nossas entranhas.
emoções que afetam dentro e fora,
trocas constantes num movimento dinâmico
e fluido.
damos formas a seres de outros mundos,
bichos vorazes, fortes, corajosxs.
o fio de harmonia que nos une ao fazer artístico
são de diferentes cores e cheiros.
estado de corpo extracotidiano
deixa emergir o que melhor tem em cada essência.
...
Òna Metá e seus Caminhos.
quanto prendizado.
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
sábado, 24 de outubro de 2015
vivênciaworkshop LIGA in CONVERGÊNCIA 2015 Sesc -TO.
maneira ímpar de estar no mundo!¡ salve família boca azul!
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
domingo, 20 de setembro de 2015
domingo, 13 de setembro de 2015
terça-feira, 1 de setembro de 2015
sábado, 22 de agosto de 2015
domingo, 9 de agosto de 2015
terça-feira, 30 de junho de 2015
quinta-feira, 18 de junho de 2015
sábado, 23 de maio de 2015
terça-feira, 19 de maio de 2015
segunda-feira, 18 de maio de 2015
quinta-feira, 7 de maio de 2015
participantes inquietantes. feliz!
satisfação em fazer o que gosto, acredito e principalmente junto a uma comunidade
artística ímpar de Salvador. a LIGAdoCorpo.
literalmente damos corpo a problemáticas contemporâneas.
*NÃO PRECISO DE CARTAZ PARA VIVER
nossas ideias ganharam proporções imensas durante a mostra do processo no ATOde4 (evento promovido por estudantes da Escola de Teatro da UFBA).
participantes que se não entendiam o formato da proposição, proferiram exatamente todas as palavras que nos orientou nos laboratórios.
daí surge a referida satisfação, _ comunicamos! _ dialogamos! genial!!! o que parecia um fragmento dos nossos pensamentos atingiu tamanho imensurável, visto que, nem todxs as pessoas falaram, o bate- papo não era apenas com a LIGA. mas, se ouve conversa, essa foi conosco. até as pessoas silentes se expressam com gestos, muchochos e sussurros de parabéns!:
_ nunca ouvi falar de vcs, não sei quem vcs são.... e num tom de segredo, parabéns vcs provocaram.
_ por que tanta violência? parabéns! entendi tudo!
ou, _ achei muito legal mas, vcs deviam procurar outro lugar.
_ é bacana mas, vcs deviam experimentar em um lugar melhor para vcs.
_ acho que o ideal é uma conversa após a apresentação, vcs tem que fazer uma conversa, não tem jeito!
...
satisfação em meu coração por saber que comunicamos profundamente. fez efeito!
rompemos contratos ultrapassados. reconfiguramos o ambiente, os modos, o pensamento.
quer dizer para algumas pessoas, porque outras, preferiram não conhecer que sAmos maravilhosxs!
LIGAdoCorpo é um pensamento.
LIGAdoCorpo é uma maneira de existir.
LIGAdoCorpo é um jeito de comunicar.
ansiosa para a 2ª temporada.
segunda-feira, 27 de abril de 2015
*NÃO PRECISO DE CARTAZ PARA VIVER
Criação de Dança Contemporânea que tem como cerne investigativo a invisibilidade do corpo negro na sociedade. O Corpo coisa, abjeto, negado, excluído, marginalizado, submisso, violentado, descriminado, improvável, Corpo em estado policial, Corpo destituído de direitos. Versus Corpo político, social, cultural, manifestado, brincante, poderoso, Corpo subversivo, que anseia pela justiça a violação dos seus direitos.
Esses são alguns dos estados corporeográficos* que o trio de intérpretes-criadores permeia durante a Dança Manifesto. Corporeográficos* por se tratar de uma cartografia da violência, construída a partir dos relatos, notícias e comandos que proferem na cena. Textos selecionados das pesquisas sobre O Índice de Homicídios na Adolescência no Brasil do Observatório de Favelas do Rio de Janeiro 2012; Campanhas da Anistia Internacional do Brasil, Índice de Vulnerabilidade Juvenil e Desigualdade (IVJ) 2014, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP); Organização das Nações Unidas (ONU), dentre outros materiais que, denunciam a violação dos direitos humanos da população negra no Brasil e no mundo.
segunda-feira, 20 de abril de 2015
vivência marruá
manifestação de movimentos
desentranhar de ancestralidades
calor que vibra o corpodesentranhar de ancestralidades
suor que escorre pela pele
vivenciar, estar, acreditar, possibilitar
de peito aberto
verdadeiramente
construímos redes
as trocas alimentam
quarta-feira, 8 de abril de 2015
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
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