quarta-feira, 9 de maio de 2012

Feedback de Cristall ( Parte escrita).

Com desenhos de ainda quando menina traça incisivos traços das injustiças diárias que toma o lugar de insatisfação social, cultural, moral." Não! Não posso aceitar calada, conformada com o absurdo, ver e não agir!". Realmente Andréia! Não, essa atitude não condiz com a mulher-menina que tu tornastes. Guerreira não por escolha e, sim por necessidade, guiasse pelo brilho das estrelas e pela Dona Lua, exercendo influência inebriante sobre os terráqueos que se mostram, se desnudem diante da vida breve; sem falar no Astro Sol, poderoso, enxerta energia mesmo quando não precisamos, exerce seu poder, mesmo sem pedirmos. Regida pela natureza, movida pelos sonhos. Transforma Arte em Vida, vida em acontecimento, travando um duelo entre o que se quer e aquilo que se tem! Ao ponto de não saber o lugar de cada coisa, cada qual em seu lugar, então elas se fundem no seu imaginário absurdo, lúdico... Vai Loba! Grita, mova-se enquanto a vida acontece, ainda que não se mova. Então, não pare na pista.


Fiquei emocionada com esse feedback de Cristall, me tocou muito, ela leu meu ser com apenas algumas palavras "O que me move?" e, tão sensível foram suas  palavras. Precisava ler essas palavras num dia tão carregado como hoje. Processo criativo intenso... Que felicidade!

terça-feira, 8 de maio de 2012

MANIFESTO ENTRELUGARES


A tendência atual é no sentido de uma união vertical dos lugares ( Santos, 2006).


Os lugares horizontais, os quais a maioria da classe média habita é regido de longe e de cima, pelos espaços “geralmente” verticais. Entendendo que a forças hegemônicas, regem as ações dos espaços, é coerente pensar que novas realidades espaciais são construídas, impondo novos mapas e territórios, territórios horizontais, clandestinos e marginais, fugidios da hierarquização vertical que segrega as metrópoles.

As metrópoles que por muito tempo foram consideradas, territórios ideais para ascensão financeira, atraindo multidões em busca de conhecimento e bem-estar. Hoje se destaca pelo crescimento populacional desenfreado, sobretudo, em sua maioria, pobres expulsos do campo. Aumentando assim a diversidade socioespacial, materializando bairros e sítios contrastantes pelas formas de trabalho e de vida a que são submetidos. A metrópole é o lugar onde os fracos podem subsistir. Por sua vez, esse mundo de velocidade e fluidez faz também redescobrir corporeidades ideais para a permanência nesses espaços antrópicos.

A cidade é elemento configurador e gerador do processo artístico da obra. Diálogos são criados entre o corpo em movimento, no cenário urbano que se verticaliza a cada segundo. A arquitetura gera complexidades corpóreas nos indivíduos que outrora subiam escadas e, agora sobem em elevadores virtuais. A cidade é também arena das paixões humanas, responsáveis, através da interação entre os indivíduos, das mais diversas manifestações da espontaneidade e criatividade. 

A ação de andar para trás aqui aparece como uma atitude subversiva e profana. Apenas caminhar para trás, como uma atitude de revolta, negação a conformidade e complacência a que somos impostos. Levando-nos a repensar nossa conduta política e, por vezes passiva diante do poder hegemônico.

Questões levantadas por Lucas; O que me move? O que me cutuca? O que tem me feito criar?

Movida pelo vento;
Marcada pelo tempo;
O sol me dá vida...
A lua me rege...A arte é minha vida e nada me impede de criar.
Em tudo "vejo" "sinto" "bebo" ARTE.
Por isso sou tão feliz;
Porque a arte está comigo,me veste de cores; 
Me dá alegria.
Sigo no movimento da vida; 
Observando as noites enluaradas, 
os dias ensolarados, 
as chuvas refrescantes, 
o arcoíris que colore o céu,
os espirais que conduzem o universo.
Essa vida iluminada que me faz criar, 
reverberar meu grito de revolta,
minha dança de loba,
meu cabelo de terra...
Criar, sentir, estar, pertencer ao mundo,
no mundo compartilhar...Viver.

domingo, 6 de maio de 2012

Resíduo de Andréia Oliveira, processo criativo GDC.


O que eu quero?
Conectar meu corpo a outras ideias, co-criar;
Saborear o novo que vem junto ao vento;
Dividir bons momentos de exaustivas investigações;
Colaborar para as produções em Dança com processos de Criação em rede;
Apresentar a Dança a novos ambientes, territórios...
Quero levar arte para todos os lugares...