segunda-feira, 27 de abril de 2015

*NÃO PRECISO DE CARTAZ PARA VIVER



Criação de Dança Contemporânea que tem como cerne investigativo a invisibilidade do corpo negro na sociedadeO Corpo coisa, abjeto, negado, excluído, marginalizado, submisso, violentado, descriminado, improvável, Corpo em estado policial, Corpo destituído de direitos. Versus Corpo político, social, cultural, manifestado, brincante, poderoso, Corpo subversivo, que anseia pela justiça a violação dos seus direitos.
Esses são alguns dos estados corporeográficos* que o trio de intérpretes-criadores permeia durante a Dança Manifesto. Corporeográficos* por se tratar de uma cartografia da violência, construída a partir dos relatos, notícias e comandos que proferem na cena.  Textos selecionados das pesquisas sobre O Índice de Homicídios na Adolescência no Brasil do Observatório de Favelas do Rio de Janeiro 2012; Campanhas da Anistia Internacional do Brasil, Índice de Vulnerabilidade Juvenil e Desigualdade (IVJ) 2014, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP); Organização das Nações Unidas (ONU), dentre outros materiais que, denunciam a violação dos direitos humanos da população negra no Brasil e no mundo.

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