sexta-feira, 17 de agosto de 2012

... O que fica?

Retorno as reuniões do GDC, após 16 dias  estudando em SP;

Experimentando; percebi as modificações nas propostas que estávamos trabalhando...

Surgem novos estímulos, ideias vão se agregando;
As cenas vão se fundindo, dando liga as investigações...
Propostas compartilhadas, cronogramas e metas...
Choque de ideias... diferentes níveis de energias... de pensamentos...
Qual é o intuito da Dança de cada um?
A forma? a delicadeza? a beleza?
Só posso falar por mim;
A 'minha' Dança é a expressão do meu íntimo,
o meu grito, o meu manifesto...
E com certeza meu grito não está preocupado em ser bonito
ou agradável...
O diferente incomoda, assusta, desestabiliza!Que bom!!
Prezo pela interferência!
Interferir é preciso; Incomodar; Subverter as regras e os limites...
Limites???
Não existe, a 'minha' Dança é o que entra, sai e fica d(n)o meu corpo...
Meu excremento é meu grito....
A Dança não tem limites, nem formas....
Não posso cobrar entendimentos de todos
sobre o meu comportamento profano; Ou ainda que tenham a postura de pensadores contemporâneos ideais; 
Ideal? Nem existe... Mas respeito existe!
A investigação do outro não é menos nobre, por ser diferente.

Meu EGO é trabalhado a cada dia; A humildade prevalece, assim, não me sinto melhor, nem certa, só entregue totalmente ao que desenvolvo. Permissiva as trocas e experimentações (por mais bizarras que sejam)que surgem...

A virginiana observa silente,cobrando de si uma atitude sensata a cada achismo lançado na roda. Estendendo no varal os julgamentos e 'tentando' entender o querer de cada dança.

Sim... cada um no seu nível de entrega, emoção, maturidade, sedução e entendimento;
Cada um tem seu tempo de entender e encontrar a SUA dança... o seu querer...
O tempo nosso eterno orientador...maturador de pensamentos e achismos...






colores para espantar los males

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